22mar

7 exemplos práticos de ações de uma gestão de RH inclusiva

Será que a sua empresa tem uma gestão de RH inclusiva? Já sabemos que investir em pluralidade e diversidade traz inúmeros benefícios à empresa, que vão desde o compromisso social até lucros financeiros. Mas para ter acesso a essas vantagens, é crucial criar estratégias inclusivas de contratação e retenção das pessoas que trabalham na empresa.

Ter um RH inclusivo é bastante desafiador. Essa é uma área estratégica em todas as empresas por ser responsável não só pelas contratações, mas por orientar práticas para motivação, treinamento e liderança da equipe.

Para tornar o tema mais fácil de entender, reunimos alguns exemplos de ações práticas que uma gestão de RH inclusiva deve ter. Confira!

O que é uma gestão de RH inclusiva?

Antes de irmos para a parte prática, vale a pena pontuar o conceito de um RH inclusivo. Como você já deve saber, o setor de Recursos Humanos é como a porta de entrada de uma empresa. Além disso, é a área responsável por estabelecer políticas que favoreçam uma boa gestão das pessoas.

Um RH inclusivo é aquele que se compromete com a preservação da identidade de cada pessoa, se atentando para suas necessidades individuais. Uma equipe inclusa também trabalha para a valorização das características únicas dessas pessoas, já que a pluralidade é um fator determinante para a evolução de qualquer negócio.

Quais as vantagens de fazer a gestão da diversidade?

Engana-se quem pensa que as ações inclusivas são necessárias apenas para ficar “bem visto” no mercado. A diversidade corporativa traz benefícios consistentes para um negócio.

A primeira delas é o estímulo à inovação e à criatividade. Um ambiente acolhedor e seguro se torna um espaço propício para o compartilhamento de ideias. Como cada pessoa tem uma vivência, é possível se deparar com soluções criativas para novos problemas.

Além disso, a empresa que conta com uma gestão de RH inclusiva consegue reduzir consideravelmente os atritos entre as pessoas. Isso porque organizações deste tipo investem em políticas que reforçam o respeito e a empatia e que proporcionam o bem-estar.

A motivação é outro ponto importante. Quando as pessoas se sentem ouvidas, acolhidas, valorizadas e respeitadas, independentemente de diferenças culturais, sociais, de gênero ou credo, por exemplo, há um fortalecimento da sensação de pertencimento. E isso faz com que executem as tarefas com mais empenho, trazendo mais resultados para o negócio.

Quais ações uma gestão de RH inclusiva pode tomar?

Veja alguns exemplos práticos para se inspirar: 

1. Contar com uma equipe diversa de recrutadores

Para contratar pessoas diversas, é preciso que a diversidade exista também entre a equipe recrutadora. Afinal, as nossas vivências pessoais forjam nossa forma de pensar, mesmo que inconscientemente.

Então, para ser possível se conectar e entender pessoas com diferentes culturas, gêneros, idade, sexualidade e classes sociais, por exemplo, é importante que as pessoas que conduzem os processos seletivos tenham diferentes pontos de vista. Se sua equipe é pequena e não é possível ter tanta representatividade, uma alternativa é engajar profissionais que se identificam com a causa de diversidade e inclusão para participar dos processos.

2. Criar um canal exclusivo para denúncia

Um RH inclusivo mantém uma escuta ativa, estimula e valoriza as percepções que as pessoas têm sobre a empresa e a gestão. A opinião delas é um indicador muito importante para a saúde da empresa. É primordial que exista um espaço próprio para denúncia de assédio, discriminação e qualquer tipo de preconceito. Este deve ser seguro e livre de retaliações e as denúncias devem ter encaminhamento e consequências.

3. Formar comitês de diversidade

A implementação de uma mentalidade inclusiva é gradual e requer esforços. Nesse sentido, contar com o apoio de um comitê de diversidade pode ser muito interessante. O comitê reúne pessoas interessadas em discutir e propor pautas relevantes para cada grupo, sugerindo ações de melhoria para o maior acolhimento de todas as pessoas dentro da empresa. Para ser efetivo, o comitê precisa de representatividade, ou seja, deve contar com pessoas que tenham lugar de fala. Autonomia e influência também são necessárias para que as discussões sejam, de fato, levadas a uma mudança das práticas da empresa.

4. Criar política de contratação inclusiva

A preocupação com a inclusão não deve estar apenas no discurso, mas no dia a dia da empresa. Para contratar profissionais diversos, é necessário ter atenção ao anúncio da vaga, para que seja escrita de maneira clara e inclusiva. Também é necessário ter cuidado com alguns pré-requisitos que não são realmente essenciais, mas impedem muitas pessoas de participar do processo. Entenda mais sobre processos seletivos inclusivos aqui.

5. Disponibilizar treinamentos sobre diversidade e inclusão 

Como já citamos, uma gestão de RH inclusiva não se preocupa apenas com a contratação, mas em gerar um ambiente de trabalho acolhedor, seguro e inclusivo. Cabe à empresa disponibilizar materiais de conscientização, a fim de sensibilizar e desenvolver as pessoas nos conceitos da diversidade e inclusão.

Atente-se para a necessidade de discutir pautas como preconceitos estruturais – racismo e machismo, por exemplo – e estimule que as pessoas participem, tirem dúvidas. Os treinamentos de acessibilidade também são importantes, como curso de libras e de softwares específicos para pessoas com deficiência. Nesses casos, contratar o suporte de equipes especializadas no tema diversidade e inclusão pode ser muito útil.

6. Criar conteúdos educativos para a empresa

Cartilhas de diversidade, manual de comunicação não violenta, vídeos educativos e até palestras com especialistas são ótimas ferramentas de aprendizagem e mudança de mentalidade na empresa.

Entendemos que algumas discussões relacionadas à diversidade e inclusão ainda são muito recentes. Mesmo os mais inteirados sobre o assunto podem aprender coisas novas.

7. Fazer um diagnóstico da situação atual

Para que haja clareza a respeito das melhorias que são necessárias na empresa, é necessário olhar para dentro e avaliar qual é o nível de diversidade atual da empresa. 

Esse diagnóstico mostrará o quão preparada a companhia está para se tornar ainda mais inclusiva. Um plano de ação precisa ser encadeado e executado de acordo com o nível de maturidade da empresa para cada grupo. Por exemplo, se a empresa não conta com pessoas trans no seu quadro, não faz sentido apoiar a causa somente nas redes sociais.

Como começar a implementar na prática?

Com todos os exemplos acima, ficou mais claro entender de que forma uma gestão de RH inclusiva pode agir em prol da diversidade. No entanto, nem sempre isso é o suficiente. Existem empresas com culturas organizacionais consolidadas e pouco flexíveis, o que torna difícil até mesmo entender quais são os pontos de melhoria.

Nesses casos, é importante ter direcionamento e orientação para tornar a gestão de RH inclusiva. É isso que o curso “Diversidade pra Gente” ensina, através de linguagem simples e aulas diárias diretamente pelo celular.

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17mar

O que é um comitê de diversidade?

Não há mais espaço no mercado para empresas que não se posicionam ou não atuam a favor de políticas mais inclusivas no trabalho, não acha? Por mais que diversas corporações já saibam disso, colocar esses conhecimentos em prática tende a ser desafiador — e é aí que entra a importância de criar um comitê de diversidade.

Estamos falando de um grupo de colaboradores que desempenha funções importantes para manutenção da pluralidade da empresa. Seu principal papel é acolher diferentes perfis sociais, culturais e comportamentais, que podem envolver origem étnica, gênero, idade, orientação sexual, capacidade física, entre outros.

Se esse assunto ainda parece confuso para você, não se preocupe. Esclareceremos as principais dúvidas sobre comitê de diversidade abaixo. Continue a leitura!

Afinal, o que é um comitê de diversidade?

Trata-se de um grupo, preferencialmente composto por membros de diferentes áreas da empresa, que tem como objetivo principal ajudar a tornar a cultura organizacional mais inclusiva.

Esse comitê se reúne regularmente para discutir pautas relevantes sobre inclusão e diversidade e pensar em soluções. A ideia é que o grupo seja um espaço de acolhimento e de escuta ativa, para que seja possível entender as necessidades de cada grupo e propor melhorias a partir disso.

Como um comitê de diversidade atua?

Até aqui, deu para entender que um comitê de diversidade tem o papel de tornar os espaços mais plurais, oferecendo acolhimento e aumentando o sentimento de pertencimento de seus funcionários ao local em que trabalham. Mas existem outras funções, veja:

Fomentar debates e discussões

O comitê é essencial para modificar a mentalidade da empresa. Essa mudança surge a partir de discussões importantes acerca das pautas da diversidade e inclusão. Tais conversas podem se dar de diversas formas, como reuniões, palestras e até treinamentos internos.

Propor ações e programas de diversidade e inclusão

Além de ouvir e debater, um comitê de diversidade tem a responsabilidade de pensar em ações práticas para melhorar a cultura organizacional. Ele deve, ainda, acompanhar o desenvolvimento e resultado das ações. Para isso, é preciso ter acesso a indicadores que mostram a satisfação das pessoas com a empresa e outros que ajudem no entendimento destes resultados.

Apoiar o trabalho do RH

Processos seletivos que acolham a diversidade e incentivem a participação de pessoas plurais são muito importantes para a saúde da empresa. Nesse sentido, o comitê de diversidade pode atuar em conjunto com o RH para a criação de processos seletivos mais inclusivos e imparciais.

Além disso, também pode atuar na valorização de talentos para grupos sub-representados na empresa, por meio de programas de mentoria e desenvolvimento de novas lideranças, por exemplo.  

Quais cuidados tomar na hora de definir um comitê?

Agora que já sabe o que é e como atua, é hora de entender como fomentar na prática. O primeiro passo é entender em que ponto a sua empresa está no quesito diversidade, qual é o contexto a ser trabalhado e quais são as metas que precisam ser alcançadas.

Depois, é importante garantir que o grupo confira representatividade, ou seja, conte com pessoas com cargos hierárquicos diferentes, assim como gênero, origem étnica, orientação sexual, faixas etárias e PCDs, por exemplo. Em seguida, é importante saber definir os objetivos do grupo e entender como acompanhar a sua evolução. 

No dia a dia, implementar as mudanças necessárias pode ser bem desafiador, principalmente se a empresa não conta com programa corporativo altamente estruturado. Mas é, sim, possível tornar os ambientes de trabalho mais inclusivos, ajustando processos já existentes. É isso que o curso “Diversidade pra Gente” ensina, através de linguagem simples e aulas diárias diretamente pelo celular.

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03mar

Como criar um processo seletivo mais inclusivo

Em um mercado cada vez mais competitivo, investir em inovação e diversidade pode ser um grande diferencial. Pessoas de diferentes gerações, culturas, classes e gêneros devem trabalhar juntas, trazendo a rica pluralidade de suas vivências. Mas, para isso, é necessário criar um processo seletivo mais inclusivo.

Isso porque a discriminação costuma acontecer ainda antes da contratação, quando a empresa não dá condições igualitárias dos mais diversos grupos participarem do recrutamento. 

Além de uma questão ética e moral, estamos falando de negócios: uma pesquisa da McKinsey, de 2015, revelou que a igualdade de gênero deve render 12 trilhões de dólares para a economia global até 2025.

Por isso, se você está interessado em construir um processo seletivo mais inclusivo na sua empresa, confira as próximas dicas:

Anúncio inclusivo

A preocupação com a inclusão deve se estender de ponta a ponta, em todos os processos de uma corporação. Por isso, o primeiro ponto de atenção deve ser o anúncio da vaga. É importante garantir que as pessoas se sintam acolhidas e motivadas à inscrição.

Para isso, é preferível não fazer distinção de gênero no texto da vaga. Use pronomes neutros sempre que possível. Caso a empresa tenha programas exclusivos de contratação, também deixe isso claro, sinalizando se a vaga é para mulheres, negros ou indígenas, por exemplo.

Vale ressaltar que, no caso de vagas exclusivas, é importante tomar cuidado para não fazer exigências incompatíveis com a realidade majoritária de determinado grupo. Estamos falando, por exemplo, de níveis de formação ou experiências em cargos específicos.

Exigência de idioma

Você fala e entende a língua inglesa em um nível avançado? Então, você faz parte da seleta fatia de 5% dos brasileiros aptos ao idioma. 

Se você abrir as vagas disponíveis hoje no Linkedin, por exemplo, poderá notar que grande parte delas exige a língua estrangeira como pré-requisito. Isso significa dizer que muitas das oportunidades deixam de fora cerca de 95% da população do país. 

Os números impressionam e servem para reflexão dos recrutadores preocupados com um processo seletivo mais inclusivo. Será que isso é realmente necessário? Em muitos casos é algo facilmente contornável com a disponibilização de capacitação em línguas no decorrer da carreira do funcionário.

Processo seletivo com acessibilidade

A acessibilidade deve existir em todos os pontos de contato com a empresa. Na sede física, o espaço deve ser adaptado com rampas de acesso, banheiros inclusivos, mesas adaptadas e demais dispositivos necessários, conforme assegurado por lei.

Com a popularização dos processos seletivos on-line, falar sobre acessibilidade tecnológica também é essencial. É importante investir em plataformas de recrutamento modernas, além de softwares de acessibilidade, que permitam tradução em libras e a utilização de leitor de telas, por exemplo.

Liderança inclusiva

Se você quer desenvolver um processo seletivo mais inclusivo, é porque se preocupa com o posicionamento da sua marca e entende o papel social que uma empresa exerce, não é? Então sua empresa também deve ter atenção ao quadro de líderes e gestores.

A inclusão deve ser implementada de forma horizontal e precisa se estender aos maiores cargos. Apenas líderes verdadeiramente comprometidos com a causa serão capazes de aderir às mudanças necessárias. É importante haver representatividade em todos os níveis da empresa.

Ficou mais claro o caminho para desenvolver um processo seletivo mais inclusivo? Lembre-se que é importante se manter aberto aos novos conhecimentos e ter empatia para atender demandas diferentes das suas.

Se quiser se aprofundar mais nesse tema, conheça as 6 características da liderança inclusiva.

25fev

6 características da liderança inclusiva

O que vem à mente quando você pensa em uma liderança inclusiva? Respeito a pessoas de diferentes etnias, gêneros e classes sociais, por exemplo? Líderes de empresas muito grandes e bem posicionadas no mercado, como a Coca Cola? Processos seletivos mais modernos?

Tem se falado bastante sobre a necessidade das empresas adotarem posturas mais acolhedoras, mas em muitos casos fica difícil entender o que isso realmente significa.

Para deixar tudo mais simples de entender, listamos as principais características de uma liderança inclusiva. Além disso, falaremos sobre as atitudes mais comuns de gestores que não se preocupam com diversidade e, ainda, explicaremos como diagnosticar o estágio em que a sua empresa está.

Esse tema é interessante para você? Então, continue a leitura!

Quais as principais características da liderança inclusiva?

Você já deve saber que investir em uma liderança inclusiva traz muitas vantagens para a empresa: valorizar a equipe promove desenvolvimento das pessoas e, consequentemente do negócio, contribuindo com os resultados de forma geral.

Mas, afinal, quais comportamentos esses gestores devem ser? Quais ações devem tomar? Quais devem ser os pontos de atenção? Pesquisas mais recentes mostram os principais traços de lideranças consideradas inclusivas e nós listamos os seis principais abaixo. Confira!

1. Compromisso

O primeiro passo para se comprometer com a diversidade é verdadeiramente se preocupar e engajar com a causa. Essa não pode ser apenas uma demanda institucional, cumprida por obrigação, deve ser algo genuíno e pessoal. Para ter uma liderança inclusiva, a pessoa deve estar disposta a fazer uma sociedade mais justa.

Por isso, ela questiona o status quo e os preconceitos estruturais da sociedade. Também responsabiliza as pessoas quando necessário e, principalmente, trata a causa da diversidade e inclusão como pautas de prioridade pessoal.

2. Humildade

Uma verdadeira liderança inclusiva demonstra humildade para admitir erros e identificar pontos que precisam de melhoria. Afinal, todos nós temos aspectos que podem ser aprimorados, certo?

O fato da pessoa ser gestora não tira dela a capacidade de reconhecer fraquezas, buscar crescimento e criar espaços para trocas e sugestões.

3. Consciência do preconceito

Você tem a capacidade de reconhecer os próprios preconceitos? Uma liderança inclusiva, sim. Ter essa consciência não quer dizer que somos pessoas ruins, mas sim que entendemos que a maioria das discriminações são oriundas de uma estrutura social, a qual fazemos parte inevitavelmente.

Por isso, o melhor que podemos fazer enquanto indivíduos é reconhecer nossos pontos cegos e nos colocarmos como “preconceituosos em desconstrução”. Ou seja, uma pessoa ainda em processo de melhoria, aberta a ouvir e a progredir todos os dias.

Afirmar de antemão que é uma pessoa livre de preconceitos demonstra certa ignorância e, principalmente, dá a sensação de causa resolvida, afastando-se da necessidade de progressão. Afinal, se uma pessoa acha que não é racista, por exemplo, ela não se preocupa mais com o racismo. E isso faz com que o assunto não seja mais ponto de discussão e evolução.

4. Curiosidade sobre os outros

Empatia é um dos pilares mais importantes de uma liderança inclusiva. Toda equipe é composta de pessoas diversas, com culturas, valores, vivências e ideias muito diferentes.

Quem conduz esse grupo precisa ter curiosidade sobre o outro, na tentativa de entender suas questões mais individuais. Ele deve, ainda, ouvir atentamente sem julgamentos, compreendendo que cada pessoa tem uma jornada específica.

5. Inteligência Cultural

A competência da inteligência cultural diz respeito à habilidade de trabalhar julgamentos e crenças limitantes sobre pessoas com vivências diferentes das suas. Nesse sentido, a liderança inclusiva tem interesse em aprender sobre culturas diversas e é capaz de se adaptar quando necessário.

6. Colaboração eficaz

O cargo de líder não pode ser apenas ilustrativo. Essa pessoa deve estar disposta a colaborar, sempre que possível, para manutenção da equipe, valorização das diversidades e respeito à inclusão.

Isso se dá por meio da capacitação das pessoas, assim como asseguramento da saúde psicológica dos funcionários no ambiente de trabalho. Ela também se compromete com a coesão da equipe. 

Se você reparar bem, todas as características citadas acima devem fazer parte do cotidiano de todas as pessoas que ocupam posição de liderança, certo?

Mas vale ressaltar que para ser percebido como líder inclusivo, não basta adotar algumas dessas atitudes isoladamente ou de vez em quando. A liderança inclusiva deve ser tangível, constante e praticada todos os dias.

E como agem líderes menos inclusivos?

Sabemos que a pauta de diversidade e inclusão ainda tem grandes desafios pela frente. Há muito a se percorrer e vários pontos a trabalhar. Pela nossa experiência e com base no resultado de pesquisas, a maioria das pessoas que exercem cargos de liderança adota postura pouco inclusiva.

Este perfil de líderes menos inclusivos também é adota certo padrão de comportamento, que deve ser questionado e evitado. Entre as principais características estão:


Superioridade

Líderes menos inclusivos assumem uma postura superior ao dar sua opinião. Podem ser muito diretos e sem tato ao lidar com a equipe, o que acaba inibindo as pessoas ao seu redor de contribuir nos projetos e participar de conversas.


Favoritismo 

Quando os trabalhos são sempre atribuídos às mesmas pessoas, consideradas as com melhor desempenho. Além de desmotivar parte da equipe, que se sente incapaz e inferior, esse comportamento causa alta carga de trabalho aos “favoritos”.


Pouca flexibilidade

Líderes pouco inclusivos costumam ter ideias muito rígidas sobre tópicos específicos. Eles não têm o hábito de se questionarem e tampouco dão espaço para que os demais contribuam com a sua visão de mundo.

Essa postura inflexível inibe que a equipe participe e apresente pontos de vista alternativos — algo o que é essencial para construir uma empresa inclusiva.


Será que a liderança da sua empresa já é inclusiva?

Você já iniciou o trabalho de tornar a sua empresa mais inclusiva? Esse é um grande desafio, sobretudo para as corporações mais antigas e conservadoras, com uma cultura organizacional consolidada e, portanto, que já estão acostumadas a existirem de determinada forma.

No entanto, nunca é tarde para mudar! Uma boa iniciativa é buscar feedbacks da sua equipe, na intenção de identificar como eles veem você, qual é a percepção em relação ao seu comportamento. Lembre-se que é importante criar um espaço seguro para isso, sem margens para retaliações.

Além de perguntar, você pode buscar outros indícios de uma liderança inclusiva. A sua gestão está causando impacto positivo nos times? As pessoas estão mais unidas e participativas? É você quem procuram para resolução de dúvidas ou demandas? Há alguma outra empresa que queira se inspirar no seu modelo de gestão?

Vale ressaltar que até a empresa mais inclusiva do mundo está apta a fazer  melhorias. Por isso, a atenção à diversidade deve ser constante e contar com uma equipe especializada para sanar pontos sensíveis é uma ótima ideia.

Se você ainda está com dificuldade de identificar os pontos de melhoria ou não sabe como começar, o Diversidade Importa pode te ajudar. Contamos com uma metodologia própria e atuamos de ponta a ponta na missão de tornar as corporações mais diversas e justas.

Gostaria de conhecer melhor nossos serviços? Agende um horário conosco. Será um prazer atender você!